3G acirra disputa entre móveis e fixas por banda larga

A Claro venderá modem USB 3G e/ou placas PCMCIA, que podem ser conectadas a qualquer computador, para não-clientes como forma a ganhar competitividade no tráfego de dados em alta velocidade. O acesso será ilimitado. Dois planos foram formatados: 1 Mbps - R$ 99,90 (mês) e 500 Kbps - R$ 69,90 (mês).
Os equipamentos, na grande São Paulo, têm preço fixado em R$ 199,00, mas podem sair gratuitamente para os clientes Claro. Questionado sobre a reação das fixas e das operadoras de cabo, o presidente da operadora, João Cox, não perdeu a oportunidade: "Espero que elas fiquem felizes. Competição é muito saudável para todos. Agora, a escolha é do cliente".
Segundo ainda João Cox, os modens USB e as placas PCMCIA, que serão, inicialmente fornecidas pela Huawei e pela Giant, através da distribuidora SIMM (BrighStar). Os equipamentos são compatíveis com os sistemas operacionais Windows 2000/XP, Vista e Macintosh. Não há referência ao sistema operacional Linux.
Na linha do TIM Web, lançado pela TIM e primeiro serviço de banda larga móvel, mas em GPRS/EDGE, a Claro irá vender os modens e placas para não-clientes da operadora. "A idéia é atrair os clientes. Eles verão que com 3G terão um acesso muito mais rápido do que em muitas conexões fixas disponíveis. Ele terminará sendo atraído pelos pacotes também para telefonia celular", afirmou o diretor de valor adicionado da Claro, Marco Quatorze. Ele assegurou que a operadora está preparada para enfrentar uma demanda dos clientes. "Fizemos grandes pedidos e há estoque para atender aos clientes para o Natal".
O presidente da Claro, João cox, fez questão de ressaltar que a 3G será um impulsionador da banda larga no País. "Será como foi com o celular, que era para rico, e hoje, está em todas as camadas sociais. Tenho convicção que inicia uma revolução no Brasil com a 3G. As velocidades são até 77% superiores às disponíveis hoje nas ofertas tradicionais, com um diferencial, a mobilidade", completou.
Os executivos presentes ao lançamento do serviço 3G acreditam que o Brasil poderá chegar, ainda em 2007, numa estimativa conservadora, a 600 mil usuários de banda larga móvel - estreita (GSM/EDGE) e larga (EV-DO e 3G). Na última edição do barômetro de banda larga IDC/Cisco - junho - o país contabilizava 230 mil usuários.
Já a banda larga no celular terá custos variados - de R$ 19,90 (10 MB) a R$ 99,90 (2GB). O valor avulso será de R$ 6,00 (MB). "tenho absoluta convicção que os pacotes estão atrativos e terão grande recepção. Usar dados agora é um serviço viável", afirmou Cox.
Eles incluem ainda os serviços de videochamada - R$ 0,60/ o minuto - no avulso, mas nos pacotes com tempo de 10 a 2000 mil minutos, e no Idéias TV, a IPTV móvel, também com o custo de acesso avulso a R$ 0,20, e pacotes promocionais de 10 min a 2000 minutos.
Fonte: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10953&sid=17

Placas-mãe Intel serão fabricadas no Brasil

SÃO PAULO - A Digitron já começa a produzir o primeiro modelo na Zona Franca de Manaus.
A fabricação será feita pela Digitron sob licença da Intel. Inicialmente, a empresa vai produzir um único modelo básico, voltado para micros de baixo custo. A meta é vender 500 mil unidades em 2008 por cerca de 140 reais cada. A comercialização começa em dezembro. Será feita por distribuidores e pela própria Digitron. "Mas vamos trazer outros modelos em 2008", diz Oscar Clarke, presidente da Intel no Brasil.
A Digitron recebeu investimentos da Intel Capital em 2005 e acaba de inaugurar uma nova fábrica em Manaus, onde serão produzidas as novas placas. Segundo Sung un Song, presidente da Digitron, a empresa investiu 10 milhões de dólares na nova fábrica e mais 2 milhões para adequar a linha de produção aos produtos da Intel. A empresa fabrica também as placas-mãe da Gigabyte. Nas contas de Song, a Digitron detém 42% do mercado brasileiro desses componentes.
A produção local de placas-mãe atende às exigências da legislação tributária brasileira. Se usar placas importadas, o fabricante de PCs paga uma carga muito maior de impostos. Por isso, fornecedores de placas que não fabricam no Brasil têm poucas chances de vender seus produtos aqui.
Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112007/08112007-10.shl

Brasil tem mais de 20 mi de internautas domésticos

Em setembro de 2007, o número de brasileiros que acessam a Internet a partir de suas casas chegou a 20,1 milhões, passando pela primeira vez dos 20 milhões. De acordo com a pesquisa divulgada pelo Ibope/NetRatings, o número total de internautas (com acesso à rede a partir de casa, do trabalho e de locais públicos como cibercafés ou telecentros) no País é de 36,9 milhões.
O número mostrado no relatório do Ibope/NetRatings representa um crescimento de 47% no volume de internautas residenciais ativos em comparação com o ano passado.
Os brasileiros continuam a ser, ainda, os internautas que passam mais tempo conectados, com 22 horas por mês - em setembro do ano passado, eram 20 horas. Em segundo lugar estão os Estados Unidos (18 horas e 54 minutos) e depois vêm os japoneses (18 horas e 21 minutos).
FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2040021-EI4802,00.html